Postagens populares

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Amor que enlouquece


Enquanto a tempestade não passa, mais um do Baú da Dama

Paixão é o amor que enlouqueceu! Ouvi essa frase dia desses e achei perfeita, nunca escutei uma definição tão boa pra paixão!

Mas se sabemos o que é paixão, minha pergunta é: O que é o amor?

Todos os dias deparamos com casais que juram amor eterno um ao outro e no momento seguinte estão se odiando, ou simplesmente distantes! Amigos que dizem se amar e diante de um desentendimento afastam-se como se nunca tivessem existido um na vida do outro!

Enfim, de que amor estamos falando? Amor regado a possessividade e ciúmes? Amor que acaba com brigas e falta de compreensão? Isso não pode ser amor conforme sua definição.

Creio que o sentimento mais próximo do amor, seja o que uma mãe sente por um filho. Assim como o sentimento "maternal" que muitos pais têm pelos seus filhos, os famosos "pães". No entanto, mesmo esse amor, muitas vezes está enlouquecido e transformado numa paixão. Mães que boicotam a vida dos filhos por acharem, no seu egoísmo, que a vida que ela sonhou é a melhor. Mães que minam o casamento dos filhos(as) por acharem que aquele(a) parceiro(a), não é o(a) ideal.

E a pergunta surge: Onde está o amor?? Ele existe assim como está escrito nos poemas? Ele existe quando acreditamos senti-lo por alguém? Ou é somente uma ilusão? Algo utópico, que não foi feito para o ser humano no estágio em que ele está?

Eu não consigo imaginar um amor desinteressado! Daqueles em que você tem prazer somente pelo fato de amar. Sempre amamos querendo a retribuição desse sentimento, esperamos algo em troca, por pouco que seja!

Repito, talvez o de mãe seja o mais próximo; mas até que ponto é amar somente?! Talvez se misture com o sentimento de posse, de vaidade por sentir aquele ser como sua extensão.

Quando a gente diz que ama alguém, a gente deveria dizer que está apaixonado por alguém. Amor não deveria morrer, nem se transformar em sentimentos negativos.

Talvez a capacidade de amar exista em todos nós, mas não suficientemente desenvolvida...


Nenhum comentário:

Postar um comentário